
A primeira palestra de hoje foi “BEVs e além – projetando um futuro elétrico” com Frank Brown da Ford. BEV é a abreviação de Battery Electric Vehicles (Veículos elétricos a bateria) e com toda a instabilidade global em torno do petróleo a procura por veículos elétricos disparou nos Estados Unidos.
Henry Ford conheceu Thomas Edison e quase lançaram um carro elétrico juntos por volta de 1914. Na mesma época chegou a existir um carro elétrico, o Detroit Electric produzido pela Anderson Electric Car Company em Detroit, Michigan. A empresa construiu 13.000 carros elétricos de 1907 a 1939.
A ideia de carros elétricos não é nova, o que mudou então? Com a Tesla de Elon Musk carros elétricos se tornaram mais rápidos e potentes do que os carros a gasolina, foi aí que o mundo do automobilismo todo se voltou novamente para os carros elétricos.
Frank falou do futuro do Mustang, um carro que sempre foi símbolo da América. Agora existe a versão elétrica do Ford Mustang com potência máxima de 480 HP (10 HP a mais que sua versão gasolina) e anda até 300 milhas (482 km) com uma carga de bateria.
Confesso que esperava saber mais sobre o Argo AI, um serviço de entrega que Ford e Walmart estão trabalhando juntos usando veículos autônomos em Miami, Austin, Texas e Washington, DC.
Fica aí o vídeo para vocês verem um pouco mais do que a Ford tem feito em matéria de veículos autônomos.

Em seguida assisti a palestra “A revolução quântica do transporte” com whurley, CEO da Strangeworks, uma empresa que busca tornar acessível a computação quântica para todos.
Ele começou explicando o que é computação quântica, ao invés de repetir a explicação dele eu vou deixá-lo com uma explicação minha no vídeo abaixo:
A revolução da computação quântica, quando ela deve impactar todas as áreas de nossas vidas, tem previsão para acontecer de 3 a 10 anos. Porém nesse momento já existem alguns projetos usando essa tecnologia de ponta, com por exemplo:
- Volkswagen usou computação quântica em um projeto piloto para otimização de tráfego em Lisboa
- Mitsubishi e Groovenauts: Otimizou as rotas de coleta de lixo usando computação quântica e IA, reduzindo de 2300 km para 1000 km percorridos
- Toyota e a DENSO estão otimizando os sistemas de transporte multimodal, coordenando o fluxo de passageiros e tráfego entre serviços de carona compartilhada e ônibus públicos.
- Deutsche Bahn está usando a computação quântica para otimizar seu planejamento de material circulante para os 40.000 trens que viajam para mais de 5.700 estações todos os dias.
E ainda falou de outros projetos de empresas como FS Italiane, OneSky, Frankfurt Airport, NEC, Airbus, Total Energies, AT&T e NASA. Ou seja, grandes empresas que têm que resolver problemas logísticos já estão usando ou planejando usar computação quântica.
Aguardando os carros elétricos serem a realidade no Brasil.